Thursday, July 27, 2006

O ar frio me arrepia...os que me rodeiam não sei quem são Raios de Sol penetram a sala, mas o calor não se faz sentir A caixa preta à minha frente emite um som irritante sem sentido nenhum...e quem sabe não polui o ar que respiro... O tédio materializa-se de tão intenso e posso contempla-lo pairando no ar A figura caricata continua o seu discurso Ao meu lado oiço uma confissão ?não compreendo nada? Ela não percebe os símbolos e assume ingénuamente Mas pretensiosamente outros não percebendo nada falsificam um entendimento extraordinário Paro de pensar nisso...não estou atenta...e continua a exposição numa simbologia que não é a minha Apenas me falam as máquinas Falam-me aos olhos e aos ouvidos...e quem sabe ao meu biológico Está frio, a máquina exala o ar da Sibéria...os escassos raios de sol que entram pelas minúsculas janelas são simplesmente vencidas pela máquina que trabalha a todo o vapor Os nossos corpos congelam As nossas almas congelam no meio de 'by the book' Natasha Craveiro

No comments: